quarta-feira, 6 de junho de 2018



 

     A avaliação deve orientar a aprendizagem



Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura. 



novaescola.org.br/conteudo/356/a-avaliacao-deve-orientar-a-aprendizagem)




  Para futuras consultas


Diferenças teóricas entre Piaget e Vygotsky
Comparando a teoria de Piaget e a de Vygotsky, poderemos notar as diferenças existentes entre elas.
Entre estas diferenças podemos destacar que a teoria de Piaget é construtivista, com ênfase no papel estruturante do sujeito, e também que Piaget reformou em bases funcionais as questões sobre pensamentos e linguagem. Por ser ao mesmo tempo pensador e cientista experimental, a Piaget interessava uma visão transformadora da epistemologia.
Apesar de a teoria de Vygotsky também apresentar um aspecto construtivista , seria na medida em que busca explicar o aparecimento de inovações e mudanças no desenvolvimento a partir do mecanismo de internalização.
Por outro lado, Vygotsky enfatiza o aspecto interacionista, pois considera que é no plano intersubjetivo, isto é, na troca entre as pessoas, que tem origem as funções mentais superiores, que são mecanismos psicológicos complexos, que envolvem controle consciente de comportamento, ação intencional e liberdade do individuo em relação às características do presente momento.
A teoria de Piaget também apresenta a dimensão interacionista, mas sua ênfase é colocada na interação do sujeito com o objeto físico, onde a criança observando este objeto ela vai aprender a afirmar unicamente o que ela percebe, a distinguir o que é real do que é produto da imaginação e conseqüência da afetividade, que influencia seu juízo; e, além disso, não está clara em sua teoria a função da interação social no processo de conhecimento.
Para Piaget, a criança se apodera de um conhecimento se “agir” sobre ele, pois aprender é modificar, descobrir, inventar.
Para Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. A relação do individuo com o mundo está sempre mediado pelo outro. Este processo de mediação ou melhor dizendo os mediadores sempre vai estar entre o homem e o mundo real, estes mediadores são : Instrumentos e Signos.
Os estudos de Vygotsky sobre a aquisição de linguagem como fator histórico e social enfatizam a importância da interação e da informação lingüística para a construção do conhecimento. O centro do trabalho passa a ser, então, o uso e a funcionalidade da linguagem, o discurso e as condições de produção.
Já para Piaget o desenvolvimento cognitivo se dá pela assimilação do objeto de conhecimento a estruturas anteriores presentes no sujeito e pela acomodação dessas estruturas em função do que vai ser assimilado. A adaptação – que envolve a assimilação e a acomodação numa relação indissociável – é o mecanismo que permite ao homem não só transformar os elementos assimilados, tornando-os parte da estrutura do organismo, como possibilitar o ajuste e a acomodação deste organismo aos elementos incorporados. Quando o campo afetivo está afetado a adaptação não acontece, à criança assimila, pode até acomodar, mas a adaptação vai estar cortada.
Outro fator desenvolvido na teoria de Piaget é a maturação, onde acreditava-se que o desenvolvimento estivesse predeterminado e, o seu afloramento, vinculado apenas a uma questão de tempo.
Por sua vez Vygotsky criticou severamente este fator, pois acreditava que o desenvolvimento tinha sua origem nas capacidades humanas.
Outra divergência que notamos claramente é a respeito da fala egocêntrica. Enquanto que para Piaget é uma transição entre estados mentais individuais não verbais, de um lado, e o discurso socializado e o pensamento lógico de outro. Para Vygotsky está claramente associada ao pensamento e indica que a trajetória da criança vai dos processos socializados para os processos internos.
Desta forma, podemos dizer que para Vygotsky, o desenvolvimento é um processo que se da de fora para dentro, já para Piaget, o desenvolvimento se da de dentro para fora.
(tps://pedagogiaaopedaletra.com/comparando-teoria-piaget-vygotsky/)


Para futuras consultas

ean Piaget
Piaget estuda paralelamente o desenvolvimento cognitivo, o julgamento moral e a linguagem e consegue perceber a relação entre as estruturas cognitivas e o desenvolvimento social.
Nos estágios do desenvolvimento psíquico, Piaget distinguiu aspectos diferenciados, aos quais relacionamos: as funções de conhecimento, que são responsáveis pelo conhecimento que se tem do mundo e que incluem o pensamento; as funções de representação, que incluem todas as funções graças as quais representamos um significado qualquer, usando um significante determinado; e as funções afetivas, que constituem para Piaget, o motor do desenvolvimento cognitivo.
O desenvolvimento dessas funções, segundo Piaget , é marcado por períodos que preparam o individuo para o estágio seguinte.
Os estágios do desenvolvimento cognitivo são:
  • Estágio Sensório-Motor: que representa a conquista do universo pratico, através da percepção e dos movimentos.
  • Estágio Pré-Operatório: que é uma preparação e organização das operações concretas; a criança volta-se para a realidade e surge o aparecimento da linguagem.
  • Estágio Operatório: as ações são interiorizadas e se constituem operações, o que construía no plano da ação, agora consegue reconstruir no campo da representação, é neste estádio que a criança é capaz de cooperar.
  • Estágio de Operações Formais: que distingue entre o real e o possível.

Lev Semenovich Vygotsky
Para Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas.
Segundo a tradição marxista, Vygotsky considera que as mudanças que ocorrem em cada um de nós tem sua raiz na sociedade e na cultura.
A relação do individuo com o mundo está sempre mediado pelo outro.Para fazer a mediação, o homem também se utiliza de instrumentos, como por exemplo o machado para o lenhador.
No campo psicológico, o homem também se utiliza de instrumentos, só que agora chamados de “signos” que por sua vez também são por Vygotsky chamados de “instrumentos psicológicos”.
O signo é uma marca externa que auxilia o homem em tarefas que exigem memória ou atenção. Ex: fazer uma lista de compras por escrito.
Com o tempo, a utilização de marcas externas vai dar lugar a processos internos de mediação, chamados de processo de internalização.
As possibilidades de operação mental não constituem uma relação direta com o mundo real fisicamente presente; a relação é mediada pelos signos internalizados que representam os elementos do mundo, libertando o homem da necessidade de interação concreta com os objetos de seu pensamento.
Um dos instrumentos básicos que temos é a linguagem, onde Vygotsky trabalha com duas funções básicas: intercâmbio social- criação e utilização de sistemas de linguagem : que o homem utiliza para se comunicar com os seus semelhantes; e o pensamento generalizante, onde a linguagem ordena o real, agrupando todas as ocorrências de uma mesma classe de objetos, sob uma mesma categoria conceitual.
Antes de o pensamento e a linguagem se associarem, existe, uma fase pré-verbal e uma fase pré-intelectual. Após, os processos de desenvolvimento do pensamento e da linguagem se unem, surgindo assim o pensamento verbal e a linguagem intelectual. Podemos ainda dizer que é no significado da palavra que o pensamento e a fala se unem em pensamento verbal, mas não podemos nos esquecer que os significados continuam a ser transformados durante todo o desenvolvimento do individuo.
Deste modo é a função generalizante da linguagem que a torna um instrumento do pensamento.
A partir das concepções descritas acima, Vygotsky construiu o conceito de zona de desenvolvimento proximal, que é a distancia entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas pela criança, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela solução de problemas sob a orientação de um adulto, ou em colaboração com companheiros.
Concluímos assim dizendo, que para Vygotsky, as relações entre aprendizagem e desenvolvimento são indissociáveis.
( pedagogiaaopedaletra.com/comparando-teoria-piaget-vygotsky/)

segunda-feira, 4 de junho de 2018





 

O homem como ser pensante

Desde seu aparecimento sobre a terra o homem desenvolve uma relação diária e constante com a natureza e com os outros homens.Sendo a única espécie capaz de desenvolver formas de raciocínio lógico, sente a necessidade de conhecer e compreender o mundo em que vive. Em contextos culturais mais primitivos essa relação aparece de forma mais simples, através de uma percepção meramente sensorial ou empírica, por isso bastante dependente do meio ambiente. Nesse estágio, o homem procura respostas ás suas indagações (perguntas) através de magias, mitos e totemismos , que são expressões de seu esforço para compreensão do mundo.
É nesse sentido que o homem passa desenvolver cultura ,criando objetos para satisfazer suas necessidades materiais e físicas , e desenvolvendo idéias , satisfazendo dessa forma suas necessidades intelectuais enquanto ser pensante.
''Toda cultura tem sua forma de explicar a realidade. O que varia é a forma de apreensão dessa realidade , e isso depende das possibilidades de o homem , em uma dada sociedade , com determinadas condições de vida , tomar consciência de si mesmo ,de tudo que o cerca e de sua historicidade.'' Assim, o mito deve ser visto como uma explicação do mundo ,fruto de uma apreensão sensorial e empírica , que incorpora todos os fenômenos , materiais e espirituais , de uma forma transcendental ,heróica , divina e mágica .
(http://historyconceito.blogspot.com/2012/11/o-homem-como-ser-pensante.html)




Comunicar-se é importante, ou melhor, fundamental. Por não se comunicarem, as pessoas hoje estão mais individualistas, pensando só em si mesmo, sem sequer trocar duas palavras com o ser que está a seu lado, e não vamos culpar as tecnologias, porque estão em nossa vida para facilitá-la e não complicar, e mesmo assim, as pessoas não se organizam de forma que suas relações sejam preservadas. Hoje crianças não brincam mais, não há interação entre pais e filhos, aquela troca de atividades e atenção, está inteiramente digitalizada. uma pena.

Fica a dica.

Maria Soloí




        EJA X FREIRE


A alfabetização no método Freire não é simplesmente uma habilidade técnica, mas deve ser compreendida como um projeto político no qual, homens e mulheres possa garantir o seu direito e a sua responsabilidade não apenas de ler, compreender e transformar suas experiências pessoais, mas também, de reconstruir sua relação com a sociedade. Neste sentido, a alfabetização na EJA é fundamental para dar condições que todos possam se posicionar na sociedade e realmente sentir-se parte de um plano mais amplo de possibilidades, de caráter individual e social.
Para os indivíduos não alfabetizados, as barreiras são enormes, pois os detentores do poder constroem obstáculos que dificultam, impedem ou limitam a participação ou as trocas ideológicas entre os sujeitos envolvidos nesse processo. Provavelmente por isso estamos observando movimentos que buscam diminuir ou até mesmo extinguir cursos como a EJA.
Nos trabalhos de Freire muitas analogias foram usadas para explanar situações da educação brasileira em uma época em que o pensar diferente ou o ousar em buscar um pensamento crítico e analítico tornava esse individuo como um ser antagônico ao poder vigente na época. Freire considerava: educação bancaria educação libertadora, pedagogia do oprimido como uma educação que possibilitassem que os muros da indignidade ou ignorância não fossem construídos.
Fonte de referência:
GIROUX, Henry.Alfabetização e a Pedagoia do Empowremente Político. In: FREIRE, Paulo e MACEDO, Donaldo. Alfabetização:Leitura da palavra, leitura do mundo.
Maria Soloí




        O papel da EJA





A EJA tem o papel de reestruturar os alunos para a interação social contribuindo para que esse retorno esteja mais estruturado para o seu encaminhamento a cidadania envolvendo-o em atividades pertinentes a sua própria vivência, confronto de culturas compreensão e convívio social para constituir o seu retorno as atividades em igualdade aos demais. O aluno de EJA geralmente são alunos com baixa auto - estima, que entram no mundo do trabalho cedo, fracasso escolar, inseguro, que buscam nessa modalidade de ensino o seu retorno a condição de melhoria social.
Os alunos que se deparam com os desafios da Eja buscam diferentes perspectivas como por exemplo, escola como um espaço de socialização , integração e construção do conhecimento. O retorno desses alunos é basicamente um resgate de tudo o que perderam de viver ou por esse ou aquele motivo, familiar ou social de terem uma nova oportunidade.

Maria Soloí







           Linguagem
A comunicação é uma interação entre duas pessoas que buscam trocar informação entre si. A comunicação é parte essencial da capacidade do homem como ser social. está em tudo o que nos cerca, seja sonora, visual, auditiva, por meios de gestos, olhares, etc havendo um remetente, um destinatário e uma mensagem, há comunicação.

Maria Soloí



   Linguagem

O material Didático era utilizadona época de Comênio da mesma forma que hoje, a criança recebe o material para que, através da memorização desenho + significado, além do alfabeto, lembrando a didática aplicada por dois importantes homens na educação, Piaget e Vigotsky, que nos lembram que são muto parecidas as didáticas e que o realismo do ensino aprendizagem deve começar a partir dos sentidos, da percepção e da experiência, não a partir de teorias abstratas.
Ideia Pedagógicas de Comênio:
. Educação para todos, homens e mulheres, de todas as classes sociais de forma igual;
. Respeito a capacidade de compreensão do aluno;
. Progressão do fácil para o difícil;
. Motiva os alunos e incentivar, incentivar a ensinarem os colegas;
. Utilizar formas de socialização e interação através de conversa, brincadeira e música;
Considerar o aluno, suas necessidades e suas capacidades.

Maria Soloí